segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

GEMISTA- Tomates e pimentões recheados



Nas casas gregas, esse é um prato quase obrigatório e muito amado.
Podemos rechear os tomates , tipo caqui, pimentões, berinjelas e abobrinhas e acompanhar com batatas.
Na Grécia as donas de casa costumam perguntar umas às outras: “Ti tha exete fagito simera”?
( o que terão de comida hoje?). Quando a resposta for “gemista”, saibam que trata-se de tomates, pimentões  e até abobrinhas e berinjelas recheados.
Geralmente são tomates e pimentões com o complemento das batatas ao forno.
Em minha casa preferimos o recheio apenas de arroz, sem carne moída. Fica bem mais leve e saboroso.
Essa receita que passarei a vocês.
Ingredientes- Para 6 pessoas
-8 tomates grandes ( os do tipo caqui são perfeitos)
-4 pimentões verdes grandes
-1 xícara de chá de arroz
-2 cebolas médias
-1 ½ xícara de chá de azeite
-1 lata de tomates pelados
-4 a 5 batatas
- opcional-1/2 xícara de chá de passas claras ou escuras
-um pouco de amêndoas em casca( opcional)
-um pouco de salsinha
-2 colherinhas de sobremesa de sal
-pimenta e pouco açúcar

Modo de fazer
Lavar os tomates e abri-las do lado de cima com uma faquinha afiada. Retirar com uma colher o miolo dos tomates e passar um pouco de sal e açúcar nos tomates por fora. Lavar e abrir os pimentões.
Em uma panela, colocar um pouco de azeite, aquecer e adicionar as cebolas picadas, a seguir o arroz e os miolos dos tomates previamente passados pela peneira. Deixar cozinhar por uns 5 minutos e adicionar um pouco de água ( 1 xícara de chá). Deixar cozinhar por 30 minutos mais ou menos. Tirar a panela do fogo, adicionar a salsinha, as amêndoas e as passas, temperando com sal e pimenta a gosto. Cortar as batatas descascadas em pedaços grandes. Pegar uma forma grande, colocar um a um os tomates e os pimentões. Nos espações adicionar as batatas.Regar com o restante do azeite, os tomatinhos picados e 2 xícaras de chá de água. Assar em forno médio por uma hora e meia mais ou menos. Esse prato come-se tanto quente quanto frio!

Pode ser acompanhado por queijo feta!

Abaixo foto de gemista também com berinjelas e abobrinhas. Seguir o mesmo esquema dos tomates e pimentões.




sábado, 12 de dezembro de 2015

Kouloura de Zakinthos- Rosca(pão) da ilha de Zakinthos




Na Ilha de Zakinthos, persiste um costume em ocasião de algumas comemorações.
Às vésperas do Natal, os habitantes da ilha costumam fazer roscas chamadas  Kouloura Zakinthou, ou seja rosca de Zakinthos.
Devido ao jejum pré natal, as roscas são previamente preparadas pela donas de casa, de modo peculiar, em recipientes de madeira, usando farinha de muito boa qualidade, variadas ervas, bastante nozes,passas, vinho e azeite.Tudo isso se tranforma num delicioso pão aromatizado.
É colocado no interior do pão uma moeda. Enfeitam o pão por fora usando a própria massa. Assam em forno de lenha e o conservam quente até a hora da reunião familiar.Isso acontece na véspera do Natal, à tarde, tendo no centro da mea esse pão especial(kouloura), uma jarra de vinho tinto e os pratos que servirão para o jantar com alimentos próprios para o jejum.
Ingredientes
- 1 kg de farinha
-3 sachês de levedura. Se a panela for pequena coloque, 2  e ½
-1/2 a 1 copo de água quente
-2 xícaras de vinho tinto aquecido. Se o vinho for muito forte, usem 1 xícara apenas.
-1/2 xícara de azeite
-1 xícara de passas pretas
-1 xícara de passas clara
-1 xícara de nozes picadas
-1 xícara de açúcar
-raspas de casca de laranja
-raspas de casca de mexerica
-1 pitada de sal
-2 colherinhas de canela
¼ de colher de cravos
-1 colher der chá de anis

Para decoração
-sementes de gergelim, castanhas, açúcar
Modo de fazer:
Numa tijela grande misture a farinha com a levedura. Adicione o vinho tinto e adicione a água morna, para que a massa não grude nas mãos.
Deixar em local aquecido, perto de algum aquecedor ou no forno mesmo  à 50 graus ou até envolvido em um cobertorzinho por uma hora para crescer a massa.
Em seguida adicionar o restante dos ingredientes. Amasse bem . Deixe descansar por mais meia hora.

Colocar a mistura numa forma  redonda e assar em forno á 180-190 graus por uma hora e 15 mns mais ou menos.Mergulhe uma faca para ver se assou. Quando tirar do forno, deixar esfrirar completamente para depois pincelá-lo com o azeite de oliva ou mel e acrescentar o açúcar, castanhas ou qualquer outro ingrediente que desejarmos. Depois diluir uma colher de sopa de mel em água e pincelar. Por fim, polvilhar com açúcar.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

LAKE TEKAPO - NOVA ZELÂNDIA







           Desde que minha filha Katherine foi fazer um intercâmbio na Nova Zelândia, seu sonho maior era conhecer Lake Tekapo . Ama as estrelas e soube que lá poderia vislumbrar um dos céus mais estrelados do mundo.
Isso também me aguçou a curiosidade. Resolvi conhecer esse país mágico e organizado e fui com mais uma amiga para essa aventura de horas e horas de vôo, para o outro lado do mundo.
          Lá tudo acontece antes já que , pelo fuso horário, estão 15 horas à nossa frente.
Kathe estava certa! Entre tantos lugares mágicos que conhecemos,  Lake Tekapo , para mim, ganhou disparado em beleza, paz, magia.
          Trata-se de um local pitoresco de dia e deslumbrante à noite. Lake Tekapo faz parte do “ UNESCO Dark Sky  Reserve”, tornando-o o local perfeito para observar as estrelas.
Lá fica o Mt John Observatory ,escolhido como o melhor por ter noites claras durante quase todo o ano e atmosfera estável e transparente.






          Lake Tekapo fica a três horas de carro da cidade de Christchurch, na Bacia de Mackenzie.
O lago é de um azul turquesa intenso e ,ao longe ,se avistam as montanhas dos Alpes do Sul.
Às margens do lago avistamos a famosa “ Church of the Good Shepard” (Igreja do Bom Pastor), de cuja janela atrás do altar, se avistam os Alpes do Sul além do Lago. Nessa igrejinha ainda são feitos cultos , casamentos e é local muito explorado para fotos.



          Historicamente, as primeiras pessoas a viverem na Bacia de Mackenzie foram ao Maoris. Lá eles pescavam, faziam suas ferramentes com as pedras, caçavam pássaros e acampavam ao longo do Lago Tekapo.
          Até 1800 era local desconhecido até que um pastor escocês chamado Jock Mackenzie foi preso por roubar ovelhas. Foi  nessa região que ele se aventurou para esconder  o rebanho que roubara.
          A população é de apenas 320 habitantes fixos. Um verdadeiro paraíso para quem está em busca de paz e de uma natureza deslumbrante.
          Para nós, esse local pareceu um paraíso. Ficamos horas às margens do lago, todo cercado de lupins (flores de tons entre lilases, rosas e roxos). As águas límpidas em tom turquesa  e, ao longe ,
os Alpes do Sul nevados... Ainda podíamos ver uns coelhinhos saltarem entre as pedras.

          Se alguém tiver a coragem de atravessar esse mundão e chegar até lá, não se arrependerá!


  

  








quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Salada de batatas com iogurte




Trata-se de uma receita muito usada na região do Peloponeso , Grécia.
Simples e deliciosa.

Ingredientes:
1 kg de batatas pequenas
2 cebolas  verdes
1 colher de sopa de manteiga suave
1 colher de sopa de orégano
½ xícara de iogurte natural
1 colher de sopa de mostarda
Azeite extra virgem
Sal
Pimenta

Modo de fazer:
Ferva as batatas em água e sal
Corte as batatinhas em duas partes
Acrescente a manteiga e misture bem
Adicione o iogurte, a mostarda, as cebolinhas verdes e tempere com sal e pimenta

Ao final  adicione o azeite e enfeite com orégano fresco, se tiver.

Fonte:The Cooking Odissey

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Contando os banhos de mar.


Estamos terminando o mês de Setembro e, na Grécia, terminando também o verão!
O mar faz parte da vida dos gregos em geral.
Na temporada de verão, grande parte das famílias se dirigem às suas casas de campo e praia.
Os que permanecem na zona urbana , muitas vezes, dispõe de ônibus da prefeitura local, que os leva para a praia diariamente, durante o verão. O pessoal da dita “terceira idade”, não perde seus banhos de mar diários porque considera  algo terapêutico. Quanto mais banhos de mar no verão, melhor passarão o inverno , sem as dores reumáticas principalmente.
Lembro-me que ,quando me hospedava em casa de uma tia em Atenas, ela vivia contando os banhos de mar que tomara. Percebi então, que todos os gregos têm o hábito de contar os banhos de mar.
Você ouve dizerem com toda alegria: “-Tomei 25 banhos de mar até agora!”, “-Tomei  32” e, por aí adiante.
Mesmo os jovens, com costumes mais modernos, ainda falam no número de banhos que tomaram.
 No último verão que estive em Kalamata, diariamente costumava frequentar a praia em frente o Hotel Filoxenia.
Quando eu e minha filha chegávamos, já encontrávamos aquelas dezenas de cabecinhas, sempre protegidas com chapéus e bonés, espalhadas pela praia ou lá no meio do mar, se deliciando e papeando .
O ônibus local os deixa cedo na praia e os busca no horário do almoço.
Claro que eles vêm munidos dos seus lanchinhos para não gastar muito na lanchonete da praia
Se quiserem cadeiras e guarda-sóis, basta pagar uns 3 euros e os terão com todo conforto como se fossem hóspedes do hotel.
Fato engraçado é que eles não vêm já vestidos com seus trajes de banho ou, se vêm, após saírem do mar , na hora de voltar para casa, se enrolam em toalhas e se trocam na maior folga, sem pudores.
Adoro isso. Gente que vive a vida do jeito que dá mas sempre tirando o melhor: os banhos de mar em companhia dos amigos, os bate –papos, a troca de lanchinhos e bebidinhas , o que os leva a uma vida mais saudável.



Ficam horas papeando no mar!















Serviço de praia sem discriminação








Variedade de petiscos


                                                                                                                                                                         
E lá vai a turma para seu banho de mar número ????

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Grécia vista por Ignácio de Loyola Brandão


Há algum tempo atrás li um texto do Ignácio de Loyola Brandão sobre minha querida Grécia, em tempos de crise.
Pensei que só nós, os amantes dessa terra, por sermos gregos ou descendentes, tivéssemos um olhar carinhoso e um orgulho mais do que justificado por nossas raízes.
Deparei-me com um texto tão emocionante, tocante que resolvi passar para os que ainda não leram.
Trata-se de um olhar de alguém com cultura e sensibilidade e que soube, mesmo em épocas de crise, vislumbrar o espírito grego.
Eu confesso que me envergonho por não conhecer mitologia grega mas prometo que farei um curso logo que possível.
Trata-se de um texto meio longo mas imperdível!O autor sabe escrever, sabe nos tranportar para onde se situa, para tudo que viu e sentiu.Obrigada Loyola Brandão.

Segue texto na íntegra:
"Chegamos ao olho do furacão, em "plena crise"grega. Que hora de ir para a Grécia, nos diziam as pessoas. O povo está nas ruas revoltado, vocês são loucos! Chegamos  num domingo à tarde e encontramos realmente o povo nas ruas. Aqui, no bairro de Plaka, à sombra da Acrópole, o povo estava por toda a parte, sentado nos bares, passeando, comendo e bebendo, conversando e aproveitando uma bela tarde de sol, sob um céu profundamente azul. E ainda estamos na baixa estação, daqui a pouco vai ferver. Claro, há uma crise, há apreensão, vai haver uma nova eleição, a Alemanha pressiona a Europa para tirar a Grécia da zona do euro, o que trará problemas econômicoa e de desemprego.Logo a Alemanha, dizem os gregos, que enriqueceu com a adoção do euro?

Plaka , bairro central, é silencioso como uma aldeia, com melros que cantam nos telhados e nas árvores. Terminamos o dia com o mesmo ritual do terraço da casa de renato Assumpção Faria, ministro conselheiro da embaixada do Brasil, amigo de longo tempo. E, claro, araraquarense de boa cepa, ele e Márcia cresceram juntos, vizinhos parede-meia.Sentamo-nos de frente para a Acrópole que se ergue à nossa frente, quase como se estivesse dentro de casa, copos de vinho branco na mão, ou uma tacinha de tsipouros, a grapa grega, cercadsos por vasilhas de diferentes tipos de azeitonas.
Ah, as azeitonas gregas! A sólida, imensa rocha onde se situa o Paternon, vai mudando de cor à medida que a noite desce e as luzes começam a acender, acentuando relevos e mistérios e emocionando quase às lágrimas. Porque sabemos estar diante do mais  da célebre monumento da civilização ocidental, com seus 2.500 anos de história, filosofia, pensamento, democracia. Aqui se criou tudo. Aqui o homem se pensou.
Subimos à Acrópole por longas rampas. Caminhada de horas. A visão que se tem do alto é de 360 graus. Como se pudéssemos ver a Grécia inteira. Parte dos tesouros arqueológicos do Partenon foi levada para o estrangeiro, principalmente para a Inglaterra, por Lord Elgin. Bem que Melina Mercouri, quando foi ministra da Cultura, tentou reaver. Quem disse? A história do mundo, da antiguidade até hoje, é feita de destruições, saques, pilhagens. Estou queimado pelo sol grego. Todas as aulas de história nos vêm à cabeça, sem contar que Renato Faria sabe tudo, conhece tudo,
Um daqueles poucos diplomatas que se enfronham na história do país em que está servindo. Também, mitologia grega é a fascinação, a criatividade. Atenas, que ta mbém conhecemos como Minerva, nasceu da cabeça de Zeus. Pronta, como escudo, lança e tudo mais. Deusa da sabedoria, da guerra, da ciência. De olhos verde-azulados. Virgem.
Antonio Maggialetti, formado em letras francesas em Pavia, que a cada dia entra na cozinha e prepara uma lasanha de alcachofras, ou um rigatoni com molho de linguiça italiana, segundo uma receita de bari, conectou-se à internet e programpu nossa viagem a duas ilhas, Myconos e Santorini. Tínhamos de escolher, começamos por Cyclades. A viagem de avião entre Atenas e Myconos dura 25 minutos. A viagem de barco entre Myconos e Santorini dura 3 horas pelo Flying Cat, veloz. Depois conto nossa aventura pelo Mar Egeu, nesse barco, com uma tempestade na cabeça. Imagino o que Ulisses passou naquelas frágeis embarcações. Myconos precisa ser visitada antes que as turbas de turistas dos cruzeiros (que descem, passeiam, olham e não gastam um euro) cheguem. Então-e esta foi uma época perfeita-, pode-se caminhar tranquilamente pelo labirinto de ruas brancas, com portas e janelas coloridas. Nosso hotel, o Madalena, ficava numa elevação, acima do porto velho, como uma vista a perder de vista, como dizem no interior. Contemplando o Egeu verde-azulado, com osolhos de Atenas.

Hotel Madalena-Myconos


Um barco sai pela manhã para ilha de Delos, essencial. Pois ali nasceu Apolo, o mais belo homem do mundo antigo, deus das artes, da música e da fortuna. Nasceu de Leto e Zeus e seu parto foi dramático, porque Hera, mulher de Zeus, enraivecida pela "traição", proibiu que todos a brigassem Leto.Finalmente, em Delos, uma ilha que vagava pelo mar, e era invisível, Leto deu á luz Apolo. No mesmo momento, cadeias de diamantes prenderam a ilha ao fundo do mar e ela se tornou invisível. O que era i-dilos (não visível) tornou-se Dilos(visível). Os deuses gregos tinham tudo de humanos, paixões, amores, ciúmes, traições, raiva, vingança, bondade. Se querem um conselho(pode parecer tolo, mas enfim), venham para a Grécia depois de ler mitologia. Na volta, prometo reler a Odisséia e a Ilíada. Estarei fazendo ao contrário, mas levarei comigo, para sempre, esta visão da Acrópole que fecha cada dia nosso.


Delos                                                                                               

           
                                                                                                            Apolo


Terra do iogurte com mel. Nunca provei igual, nem provarei, a não ser aqui, quando voltar. Terra de peixes, lulas, polvos, anchovas, carneiros, leitões, coelhos (come-se muito, deliciosos), queijo feta, queijos variados, tomates suculentos, alho, alecrim, azeitonas,(foi Atenas, a deusa, que criou a azeirona, base da civilização mediterrânea), favas, pimentões, pepinos que brilham de tão verdes e saborosos, laranjas sanguíneas que nos dão um suco rubro e doce. Tudo regado com o elixir da Grécia, o azeite de oliva. E ainda vou falar de Santorini( de perder o fôlego), De Sunio, do pôr de sol, da lua crescente. Vou contar como nasceu o croissant que todos imaginam ser francês, mas não é.
Nessa hora, agradeço a Monteiro Lobato por "Os Doze Trabalhos de Hércules", livro que li e reli na infância. No fundo, preparou meu espírito para desfrutar o que estou percorrendo. Incrível, mas na verdade, o que se gravou lá atrás fica. E daquio, deste modesto canto de jornal, faço um apelo:pare com isso, Europa;pare com isso , Alemanha. Deixem a Grécia em paz com seus deuses, suas ilhas, seus mares verdes e azuis, suas oliveiras, seus vinhos, seu iogurte inigualável. Tudo começou aqui, deixem continuar. A vida é alegria! Viva Dionísio e Baco(e aqui cito noss, e viva o Zé Celso Martinez), viva Afrodite (Vênus), viva Hermes (Mercúrio), patrono de todos nós, viajantes, e viva Hestia(Vesta), a virgem, protetora dos corações e da luz.


















quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Mulheres, menos chatice, mais leveza!



Assim como eu, Martha Medeiros também adorou a trilogia de filmes, todos filmados em paisagens lindas, como a Grécia.
            São "Antes do Amanhecer", "Antes do pôr do sol" e, por último ,"Antes de anoitecer".
            Tratam da problemática de um casal. Começam apaixonados e a chatice da mulher acaba atrapalhando tudo e empacando a relação.
            Assim como a protagonista do filme Celine, nós mulheres, em graus diferentes, somos mesmo chatas muitas vezes.
            Assistam a trilogia que é linda e depois leiam a crônica :"As  chatonildas" que transcrevo abaixo.









"Sou gamada pelos filmes Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-Sol. Ambos, na época, me inspiraram crônicas, e não seria diferente agora com a obra que, acho eu, encerra a trilogia, Antes da Meia-Noite, a maior DR cinematográfica recente. Não tão bom quanto os filmes anteriores, mas bom também, agora o casal protagonista, Jesse e Celine, enfrenta uma crise conjugal clássica. 

Qualquer pessoa que tenha vivido uma relação de mais de um ano - vá lá, dois anos - já protagonizou cenas quase idênticas. Somos todos iguais, o que me estarrece, visto que a charmosa Celine, que conquistou aquele guapo no primeiro filme da série e o fez perder o rumo de casa no segundo, se transformou na Maior Chata da História, assim mesmo, com maiúsculas. E o que é pior: essa Maior Chata da História, ai, é meio parecidinha conosco. 

Celine pira. Faz perguntas inibidoras para o marido, numa tentativa de encurralá-lo nas próprias palavras. Busca sempre alguma entrelinha por trás do que o coitado do marido ousou falar. Tira conclusões estapafúrdias pela própria cabeça, faz drama por qualquer bobagem, não sabe se vai ou se fica. É o capeta travestido de mulher. Se você já assistiu ao filme, duvido que não tenha se identificado com pelo menos 10 minutos da histrionice da personagem, e estou sendo generosa, poderia tranquilamente falar aqui em identificação de meia-hora - ainda sendo generosa. 

Não que os homens sejam santos. Eles azucrinam. São os garotos de 12 anos que não crescem, como admitiu semana passada o David Coimbra, que sabe tudo. Ainda assim, nada justifica nossa aporrinhação. Mulher é bicho tremendamente chato. Umas mais, outras menos. Rogo a Deus que eu esteja entre as menos. Por via das dúvidas, não perguntem aos meus ex. 

O que nos absolve (um pouco) é que a intenção é das melhores: só queremos limpar a área, clarear os problemas. Falamos, falamos, falamos, mas no fundo sonhamos com a paz do entendimento. Por isso, não nos cobrem, não nos façam de tolas, não nos sobrecarreguem: entendam que a paciência esgotou, não somos as mães universais, as eternas boazinhas e compreensivas, isso já deu. Mas precisamos transmitir esse nosso “deu” com menos verborragia, concordo. 

Pra não terminar essa crônica ressaltando apenas a chatice feminina, destaco uma frase do filme que aponta uma saída. Diz um personagem secundário: “o amor que sentimos por alguém não é o mais importante, o que interessa é o amor que sentimos pela vida”. Sábias palavras. Se o casal concorda que a vida é breve e merece ser apreciada com alegria e generosidade, sem valorização das encrencas, sem perpetuar traumas de infância, sem pensamentos estreitos, sem nenhuma espécie de rigidez, a relação poderá vir a ser um passeio no campo. Ame a vida, e meio caminho andado para um romance leve. 

Mas, claro, ajudará muito se nós, gurias, controlarmos a nossa doidice nata."


domingo, 30 de agosto de 2015

Simples Assim

 








                                               Ciclovias de S.Paulo
Skycycle ,projeto para Londres

                                              Projeto de Ciclovia 2016 para Londres

  Ultimamente a polêmica sobre as ciclovias é enorme aqui em São Paulo
 O problema não são as ciclovias que, com certeza, seriam uma solução para uma cidade abarrotada de carros e muito poluída.
Porém, o como isso tudo vem acontecendo, sem bons planejamentos, sem orientação para os cidadãos, tornou a vida dos paulistanos um inferno.
Li uma crônica muito interessante da Martha Medeiros que transcrevo abaixo para que vocês possam perceber como as coisas deveriam ser feitas!

                                                            “Simples Assim”

"Recebi um e-mail da prefeitura avisando que de agora até abril de 2016 haverá a construção de uma superciclovia cortando toda a área central da cidade. Eles dizem que durante a primeira fase dos trabalhos serei avisada sobre quais ruas devo evitar nas horas de pico e também serei comunicada quando houver algum desvio. Disseram também que o transporte público nãoserá afetado, mas poderá eventualmente acontecer algum atraso nos horários previstos de chegada dos ônibus nas estações.
Por fim, divulgaram um site onde encontro uma animação em 3D reproduzindo todo o trajeto da ciclovia, incluindo os cruzamentos e a sinalização, assim como as datas de início e conclusão de cada trecho e horários de atendimento por telefone para esclarecimento de dúvidas.
          O e-mail é da prefeitura de Londres. Cerca de dois anos atrás, passei um mês estudando lá e comprei um Oyester Card, que é um cartão para transitar por transporte público pot toda a cidade. Fiquei cadastrada no mailing deles e desde então recebo periodicamente as informações sobre o trânsito da capital inglesa. Sei quais linhas de metrô e ônibus sofrerão atraso, quais serão as alterações de rota nos feriados e nos períodos de obras, recebo pedido de desculpas pelos transtornos e agradecimento pela minha cooperação.
          A cada vez que recebo um comunicado desses, lembro como é ser tratada como cidadã. E penso: é assim que tinha que ser. Tudo. Tudo na vida. Não sou inimiga da flexibilidade, há modos diversos de se administrar uma cidade, um relacionamento de trabalho, porém muitos problemas seriam eliminados se optássemos pela maneira consagrada a que sempre funcionou: transparência e assertividade.
          Como é que tem que ser? Se te perguntam, responda. Se te emprestam, devolva. Sem dinheiro, não compre. Se te dão, agradeça. Se te confiaram, cuide. Se te agridem, afaste-se. Se te pagaram, entregue. Se cansou, pare, Se te confidenciaram, silencie. Se te roubaram, acuse. Se colocou no mundo, crie. Se contratou, pague. Se gostou, fique. Se não gostou, recuse. Se errou, desculpe-se. Se acertou, repita. Se tem que fazer, faça. Se prometeu, cumpra. Se vai atrasar, avise. Se te necessitam, ajude. Se você precisa, peça.

          É feito um relógio. Tique-taque, no ritmo da eficiência. Porém, as pessoas fogem desse esquema porque acreditam que ficarão engessadas, que serão chamadas de caretas ou que terão uma existência simplista. Que bobagem. Elas apenas adiantarão seu lado a fim de ganhar tempo para se dedicarem à deliciosa anarquia da vida, aquela que, aí sim, nunca teve tique-taque. Se gamar invista,. Se sofrer, azar. Se der frio na barriga, celebre. Se vacilar, tente de novo. Se parecer longe, vá igual. Se der nunca fez, arrisque. Se der medo, vença-o. Se não souber, invente. Se falhar, ria. Se cansou, viaje. Se calor, praia. Se calhar, Londres."

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ilha de Lefkada




          Geralmente as praias gregas não são com areia e sim pequenas pedrinhas,e algumas vezes, pedronas mesmo. Daí recomendam-se sandálias de borracha até para entrar no mar.
Há porém, algumas lindas e preciosas exceções.


Falarei de uma delas: Lefkada.
Pertence às Ilhas Jônicas com uma área de 335,8 km2
         Oliver Smith, nos dá uma boa idéia dessa ilha encantadora, de águas profundamente azuis, e grandes extenções de areia.
Apesar de ser uma pequena ilha, Lefkada tem praias gloriosas, sua capital  “Levkas” é sofisticada. É uma ilha de fácil acessibilidade. É ligada ao continente por uma pequena ponte.
Trata-se de uma ilha que, como Ithaca, continua mais autêntica. Suas cidades costeiras, Nydri e Vassiliki atraem multidões por haver muitos ventos e baías, o que convida aos esportes aquáticos. A maioria da ilha,no entanto, mantém  seu caráter intocável e autêntico. Há aldeias sonolentas onde impera a paz (região de Skafiotes e a própria capital). Nesses locais a vida é rotineira com seus cafenios(cafés) tradicionais. Uma das melhores praias é Egrimni, com areias claras e boa extenção.
          A melhor época para visitar a ilha é Setembro, quando os preços abaixam, a temperatura fica mais amena e as praias mais desertas.

                      Porto Katsiki-Lefkada

                          Rua tradicional da capital Levkas
                                          Kalamitsi beach





terça-feira, 11 de agosto de 2015

Batatas ao forno com limão e orégano(patates riganates sto fourno)



Há um tempo atrás já passei essa receita simples e prática que fez maior sucesso.
Vou postá-la aqui no blog e estou certa que irá agradar pela praticidade e sabor!
Serve como acompanhamento para carnes e peixes .

Ingredientes para 4 pessoas:
-4 batatas grandes
- 3 colheres de sopa de azeite de oliva
-e colheres de chá de suco de um limão
-1/2 colher de chá de orégano
-1/2 colher de chá de sal
(as quantidades de orégano e limão podem ser aumentadas de acordo com o gosto )

Modo de fazer:
Primeiramente, coloque as batas numa panela com água para dar uma fervida por uns 20 a 25 minutos ou até que fiquem macias mas não em excesso.
Escorra e descasque-as.
Pré aqueaça o forno.
Corte as batatas em fatias ou rodelas e coloque-as numa assadeira
Despeje o azeite sobre as batatas. Adicione o suco de limão, o orégano e o sal.
Mexa tudo delicadamente e asse por uns 20 minutos

Fonte:food.com


sábado, 8 de agosto de 2015

O que em mim dele ficou







          Datas não são necessárias para nos lembrarmos das pessoas especiais em nossas vidas.
Servem ,de um jeito simbólico, para homenagearmos a quem nos é caro.
          Essa semana que termina amanhã, com o dia dos Pais, me deixou pensativa demais e buscando sinais do meu pai, que ficaram em mim.
          São tantos...e as lembranças então...
          Volto no tempo e sinto que a alegria, as brincadeiras, a música, a leitura, a gozação me remetem a ele, mais do que a minha mãe, uma mulher guerreira, amorosa mas contida.
          Ele, que trabalhou na gravadora Copacabana , na época, chegava em casa com pilhas de discos, aqueles bolachões, rotação 78.Alguém se lembra deles? Ainda tenho alguns em algum canto da casa dos meus pais. Assim a música sempre esteve presente na minha infância.Ele amava valsas, adorava a cantora Sarita Montiel, tangos os quais também tocava em seu acordeon. Sempre dançava comigo nas festinhas. Um dos presentes que marcaram minha infância, foi um simples radinho de pilhas azulzinho, que alegrava meus dias e servia de música de fundo para as minhas brincadeiras de casinha naquela cozinha de madeirinha, tão especial, que ele me dera.
          Livros? Sempre o via devorando o jornal do dia e seus gestos de bater nas folhas, de arrumar o jornal direitinho quando terminava ,estão presentes, cada vez que dobro o jornal direitinho como ele fazia. Lembro-me que ele tinha uma metalúrgica pequena e a sucata era vendida. Ao invés de receber em dinheiro , ele trocava por livros que o dono da sucata também vendia. Lá vinha ele com todas as coleções possíveis: Barsa, Delta Larousse, Mirador e o que fosse útil para mim. Até hoje há uma biblioteca cheia na casa dos meus pais que preciso doar mas ainda não tenho coragem. Prometo que não passa desse mês e os livros servirão a quem precisar.
          Nas reuniões do colégio, quem nunca faltou?O Sr. Xenophon! Ele entendia melhor o português e participava mais da minha vida no aspecto intelectual.Hoje me vejo repetindo o comportamento dele, sempre presente em tudo que diz respeito à minha filha.
          Que inveja que tenho até hoje da cultura geral que ele tinha.Sabia aquelas capitais todas de países que eu nunca ouvira falar, discorreria sobre história. Nisso, não tenho nada dele. Sou meio fraquinha em geografia e história.
          Tudo isso ele fazia mas sem nunca se esquecer de si. Um leonino orgulhoso, vaidoso, meio mandão mas com um coração doce. Chorão como eu. Quando assistíamos filmes na Tv, os olhos dele sempre brilhavam de emoção.
          O idioma grego me foi ensinado, desde pequena, por insistência dele em nunca falarmos em português. Usou uma cartilha para me ensinar o básico da língua grega que facilitou muito meu contato com minhas raízes e meus parentes da Grécia. O mesmo ele fez com minha filha que tem noções básicas também.
          Agora vou entregar minha idade. Íamos juntos às matinês do cine Metro na Avenida S.João assistir aos desenhos do Tom & Jerry! Pasmem, tinha que ir de terno e gravata.Um dia ele tirou os sapatos e depois custou para os acharmos no final da sessão(ele tinha mania de tirar o sapatos).
          Tenho muita dificuldade em romper elos ,o que, com certeza, herdei dele. Por isso sempre tento estar em contato com parentes de fora, com os amigos em geral porque acho uma pena não desfrutarmos disso enquanto podemos. Esse jeito de fazer amizades passou para meu irmão e para mim que logo começamos uma conversa com quem estiver por perto.
Já adolescente, eu dava aulas de inglês numa escola no centro da cidade.Ele me levava e ficava esperando até eu terminar. Era engraçado:alunos saindo e a professorinha sendo esperada pelo papai!
         Quando digo que ele foi peça principal na minha educação, lembro-me de horas e horas que ele passou me esperando terminar os exames “vestibulares” da vida .
         Garanto a vocês que dirijo bem, graças a ele também que, no início, ia comigo à faculdade(eu dirigindo) e voltava para me buscar até eu ficar craque e sair sozinha por essas avenidas doidas de S.Paulo.
Até minha contabilidade faço do jeitinho que ele fazia, nos cadernos, tudo organizado.
          Sinto mais falta do seu telefonema de “bom dia”, quando ele dizia:”Enquanto eu estiver aqui não tenha medo de nada”. Continuo ouvindo a mesma voz quando as coisas apertam e sei que ele me protege, lá de longe , de um lugar lindo que, certamente ele mereceu como morada eterna.
          Eu discorreria parágrafos e mais parágrafos mas ,em mim, é fácil sentir o que dele ficou.
Meus amigos mais próximos sabem e percebem isso e meu irmão querido fez um comentário a respeito, por esses dias.
          Claro que herdamos também seus defeitos mas esses, deixemos para lá.

          Vou terminado por aqui senão inundo o notebook.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Giouvetsi (massinha com carne ao forno)



         Existem certos pratos que nos remetem à casa da mãe, à infância...
Esse, o Giouvestsi , é um deles. Comidinha bem prática que toda criança costuma adorar e os adultos tanto quanto.
          É feito com um tipo de mini macarrãozinho, do tamanho do arroz.
         Nós gregos chamamos de Kritharaki. Também chamado de orzo, risone ou arroz italiano.


         Existe uma receita bem simples e outra mais elaborada. Passarei a vocês a mais elaborada e, se quiserem a simplificam.


Ingredientes: (para 6 pessoas)
-1.200 g de carne(da sua preferência)
-1/2 xícara de chá de azeite
-1/4 de xícara de chá de azeite extra-virgem
-1 cebola pequena
-3 dentes de alho
-1 cenoura
-1 pedaço de alho poró
-1/2 xícara de chá de vinho branco seco
-1 kg de tomates espremidos
-1 pitadinha de açúcar
-500 gramas de kritharaki(risone)
-pimenta moída na hora
-queijo ralado

Modo de fazer:
Numa panela funda , acrescentar o azeite e colocar os pedaços de carne para refogar por 8 a 10 minutos.
Adicionar a cenoura, cebola, alho poró e alho e misturar bem.Acrescentar a pitada de açúcar e o vinho.
Adicionar os tomates e um litro de água. Tampar a panela e deixar por volta de uma hora cozinhando até a carne amolecer.
No finalzinho acrescentar o sal e pimenta a gosto.
Numa panela à parte acrescentar azeite e a massinha Kritharaki(risone,orzo), misturar.
Pegar uma forma ou um refratário, colocar a massinha e,por cima adicionar a carne, retirando os legumes que não tiverem derretido.
O m olhe deve cobrir a massinha para que ela acabe de cozinhar no forno.
Se for preciso, acrescentem um pouco de água fervendo para cobrir a massinha.
Assar em forno de 170 graus por uns 40 minutos.
Se desejarem , ao final, acrescentem queijo ralado e deixem por mais 10 minutos.
Sirva com uma salada grega , pão e queijo feta , se desejar.

Fonte: argiro.gr


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Trilha no forno( Barbounia sto fourno)


         Barbuni é um peixe muito consumido na Grécia. Aqui dá-se o nome de Trilha.
Há várias maneiras de prepar esse peixe, sendo que a mais comum é fritá-lo. Aqui ,porém, passarei uma receita prática de trilha no forno. É bem mais saudável e saborosa!


Ingredientes

- 6 a 8 trilhas
- 4 cebolas
- 2 colheres de chá de tolmilho e 2 de dill
- 4 colheres de sopa de azeite
- suco de 2 limões
-salsa
- sal e pimenta

Modo de preparar

-Limpar e lavar o peixe
-descascar as cebolas e cortá-las em rodelas.
-colocar os peixes em uma travessa refratária
-salgar e colocar as ervas
-regar com o azeite e o suco dos limões
-levar ao forno por uns 25 minutos
-depois de cozido, polvilhe salsa e sirva


Fonte: ekriti.gr



                 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Pylos-cidade grega na região de Messinia


Pylos é uma cidade construída a sudoeste do Peloponeso, em Messinia, com vista para o mar Jônico.
É uma cidade de 2.500 habitantes , bela e pitoresca, famosa pela batalha naval de Navarino em 1827.
Com a vitória das forças aliadas, começou a libertação da Grécia  do jugo turco.
Trata-se de uma cidade nova, construída em 1828, após a batalha de Navarino. A cidade foi construída com um projeto arquitetônico peculiar. Na praça principal , há um imponente monumento e dois canhões da Batalha de Navarino, sendo um veneziano e um turco. As casas são branquinhas, de pedra ,com telhados vermelhos e pátios. O porto de Pylos é um dos maiores e mais seguros do mundo, com um comprimento de 4.800 metros e largura de 3.600 metros.
Historicamente, Pylos é mencionada por Homero como moradia de Nestor. Foi fundada pelo lendário Pylos , originalmente chamado Koryfasio. Na antiguidade esteve a maior parte do tempo sob o domínio de Sparta.
 A ilha de Skaftiria, em frente à baía de Navarino, funciona como um quebra-mar natural. No sul fica o ilhéu de Pylos. Lá , em 1980, a república Francesa fez o monumento aos mortos franceses na batalha de Navarino. Na borda da aldeia, na parte sul da baía, ergue-se o Niokastro, uma das fortalezas mais bem preservadas da Grécia com monumentos impportantes, um excelente exemplo de arquitetura militar do século 16 em diante.Em Niokastro alojado no Pasha, fica o "Museum of Underwater",museu com importantes tesouros arqueológicos dos mares e destroços do Peloponeso.
Ao norte de Pylos, está localizado, no Mar Jónico, a deslumbrante baía  de Voidokilia.
A 15 kms de Pylos, na Colina de Ano Anglianos, ao lado da estrada, fica o Palácio de Nestor, com magnífica vista para a baía de Navarino e Voidokilia.
Hoje Pylos é um centro de transporte importante, com bom turismo . É uma das regiões mais belas da Grécia.

Voidokilia

Tumba do Palácio de Nestor

Palácio de Nestor(como teria sido)