segunda-feira, 28 de abril de 2014

Lágrima Grega-Mastiha da Ilha de Chios



           Mastiha é uma resina aromática natural que vem de uma árvore nativa de  da ilha de Chios , no Mar Egeu. O nome grego dessa árvore é "skhinos".Essa árvore, da família das Pistacia lentiscus, se desenvolve apenas em 21 aldeias do sul da ilha de Chios, devido às condições climáticas.O clima é seco e quente. A árvore também existe em outras partes do mediterrâneo mas somente as de Chios "choram", ou seja, produzem a resina.
Após incisões feitas nos troncos e galhos da árvore, jorram gotas como se fossem lágrimas.Trata-se,no início, de um líquido amargo e viscoso que logo exala um aroma singular.
O produto quando se solidifica é colhido e limpo,resultando assim  a mastiha natural. A primeira pessoa que se referiu à mastiha foi o historiador grego Heródoto.
Era usada, nos primórdios, como branqueador de dentes. Na verdade teria sido nossa primeira goma de máscar também.
Lembro-me, quando pequena de receber da Grécia uma espécie de pedrinhas de resina e mastigá-las.Tinham um aroma maravilhoso!
Além disso, tem também  propriedades terapêuticas.O médicos grego Hipócrates teria descoberto as virtudes terapêuticas da mastiha: boa para digestão, higiene oral, mata os germes, tem propriedades antioxidantes, e anti-inflamatórias e dissolve o colesterol.
Também colabora para cicatrização de feridas e regeneração da pele.
Devido a tantas qualidades, a resina mastiha é usada como base pela indústria farmacêutica e química bem como em produtos de cosmética e perfumaria.Também é conhecida na indústria alimentar porque dá sabor e aroma a determinados alimentos e bebidas.
É amplamente utilizada na panificação e também no preparo de pratos e molhos.
O ouzo, brandy e vários licores  também podem ser aromatizados com a mastiha.
Mastiha ,em grego, significa goma.
A mastiha de Chios é comercializada de várias formas no mercado grego e internacional.Pode ser encontrada em pedaços, como ingrediente básico em bolos,compotas,licores , cosméticos etc.

         

terça-feira, 22 de abril de 2014

Os opostos se atraem?



Os opostos se atraem?
Muitos de nós teimam em afirmar que os opostos se atraem.
Tenho minhas grandes dúvidas a respeito.
A princípio pode até ser interessante se relacionar com alguém diferente.Deve parecer desafiador.
Porém, não seriam as afinidades que,de fato, alicerçariam um relacionamento?
Para quem já viveu uma boa parte da vida como eu, se não houver afinidade, objetivos parecidos,uma relação quase telepática entre o casal, fica meio árdua a caminhada lado a lado.
A fase da paixão  ,vista como "doentia"  por alguns, é deliciosa e nos impulsiona a viver.Porém, " quando começa a migração do namoro para algo mais perene, que não precisa ser oficializado ou ter a obrigação de durar para sempre, mas que já não se permite ser frágil", instala-se o grande desafio. "Claro que todos querem se apaixonar, não há momento da vida mais vibrante. Mas que as mentirinhas sedutoras lá do começo tenham a sorte de evoluir até se transformarem em verdades inabaláveis".(M.Medeiros).
Ninguém deveria tentar mudar o jeito de ser do seu parceiro, por isso mesmo, que procure alguém com quem realmente se identifique.A aceitação daí será bem mais leve.

O que parece  engraçadinho no início, torna-se um fardo pesado no dia -a-dia.