quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Monumento ao Soldado Desconhecido em Atenas






O Monumento ao Soldado Desconhecido está na frente do muro que circunda o Parlamento Helênico. Nesse ponto, a parede é esculpida na representação de um soldado morto e é cercada por trechos do famoso Epitáfio de Péricles.
O mural esculpido é uma obra de Kostas Dimitriadis e representa um soldado morto do século 5 aC, que caiu lutando no templo de Aphaia em Aegina. À esquerda e direita do soldado estão gravados os nomes de todas as batalhas históricas em que lutaram soldados gregos. É uma das principais atrações em Atenas.
A inauguração do monumento ocorreu em 25 de março de 1932.
O monumento é guardado 24 horas por dois “Evzones”, membros da Guarda Presidencial, uma unidade especialmente eleita do exército grego.

EVZONES TAMBÉM CHAMADOS TSOLIADES
O corpo dos Evzones( que significa bem vestido) foi criado pelo rei Otto para ser a guarda pessoal da família real. Seus uniformes são baseados nos trajes tradicionaia do século 19 dos gregos do sul da Grécia. O barrete vermelho simboliza o derramamento do sangue na revolução de 1821 contra os turcos. As franjas pretas simbolizam lágrimas dos gregos durante a ocupação turca e as 400 pregas da saia significam os 400 anos de escravidão .

MUDANÇA DA GUARDA
A cada hora, os evzones realizam a famosa “troca de guarda” na praça Sintagma, em frente ao Monumento ao Soldado Desconhecido. Dois jovens guardas saem do seu quartel na Avenida Vassilissis Sofias e se encaminham para o Monumanto ao Soldado Desconhecido para tomar a posição dos seus colegas. Há todo um lindo ritual, com movimentos precisos, um verdadeiro espetáculo. Nos dias normais da semana essa troca dura 15 minutos.
Aos domingos, às 11 horas, a cerimônia de mudança da guarda é tão elaborada que uma multidão se reúne para assisti-la.






Fonte: www.athenshappytrain.com

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Panacota ou panna cota




Como eu disse em publicação anterior, os restaurantes gregos tem oferecido alguns agrados após as refeições. Um deles é oferecer a panacota.
É uma sobremesa típica da região da Itália chamada Piemonte, elaborada a partir da nata do leite, açúcar, gelatina e especiarias, especialmente canela. Geralmente consome-se com alguma compota ou fruta fresca. Na Grécia eles acrescentam por cima, vicino, kidoni ou outra compota ou doce de colher.
Abaixo segue uma receita de panacota com apenas cinco ingredientes, 
Que encontrei no site queen.gr.
Ingredientes
- 40 ml de leite
- 7 folhas de gelatina
-600 ml de creme de leite
-1/3 de xícara de chá de açúcar
-baunília

Modo de fazer
1.     Em uma tijela com água fria coloquel as folhas de gelatina para amolecerem
2.     Misturem o leite, o creme de leite a baunília e o açúcar num a panela e deixem cozinhar lentamente até a mistura ficar maia firme. Tirem do fogo.
3.     Tirem as folhas de gelatina da água, acrescentem-na á mistura.
4.     Coloquem em potinhos e levem ao refrigerador para endurecerem.
5.     Desenformem
6.     Se desejarem acrescentem alguma compota, algum doce de colher.


  Fonte da receita: greece.gr


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O "agrado" grego!


                                                         

      Tenho constatado nas duas últimas vezes que estive na Grécia, o quanto os serviços melhoraram, principalmente nas tavernas, restaurantes e cafés. Até nos serviços de praia, as coisas melhoraram muito.

Acredito que tudo isso advém da grave crise que assolou o país. Isso faz com que o turismo seja a maior fonte de renda para muitos, sejam lojistas, donos de restaurantes e serviços em geral.
Os gregos perceberam que o melhor cartão de visita é o “tratamento” que dão aos turistas e mesmo aos seus cidadãos.
Exceções existem, com certeza, mas , são mínimas.
      Nos meses de junho e julho últimos, estive com amigas e minha filha na Grécia, passando por Atenas, 5 ilhas e outras cidades do continente.
Nos restaurantes e tavernas , nos encantamos com a delicadeza de sempre nos oferecerem algo após nossa refeição: frutas de época, uma bebida digestiva , um doce...  Perguntavam, na maioria das vezes se aceitávamos esse agrado e noutras traziam direto.
Era sempre algo bem gostoso, na medida certa, sem exageros.
As frutas, em geral melancia e melão.


Os doces, muitas vezes, uma panacota, um iogurte com mel ou um doce típico da região. Uma bebida digestiva também nos era servida, muitas das vezes.
Trata-se de um agrado, muito bem vindo. 





     Uma delicadeza que não deve onerá-los mas que faz toda a diferença.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

SKAFIDA ou Skafidi



Era mais um dia quente no verão grego e nosso quinteto desbravava as ruelas de OIA em Santorini. Fome e sede já tinham nos atacado.
Procurávamos algum lugar para almoçar e descansar mas que não fosse aqueles restaurantes típicos para turistas.
Surge de repente num cantinho das escadarias, uma pequena taverna com umas 4 mesinhas. Foi lá mesmo que resolvemos ficar e tivemos muita sorte. Nada de luxo, apenas beleza na simplicidade.
Lá veio o rapaz, um dos donos desse mini restaurante familiar nos dando as sugestões deliciosas do dia. Fizemos nossos pedidos e enquanto aguardávamos , algo na parede me chamou a atenção! Imediatamente minha memória encontrou uma “SKAFIDA”, ou skafidi ou skafi.
Uma espécie de recipiente retangular que poderia servir para preparar a massa do pão que era o principal alimento na antiguidade grega. Não discorrerei sobre como isso era feito porque a minha memória chamou para o dia em que num inverno rigoroso, em Marathos, Grécia, em época em que ainda não havia energia elétrica, chuveiros e coisas do tipo, uma Skafida foi usada por minha tia para me banhar. Era assim que banhavam as crianças naquela época.
Meu pai contava que a Skafida servia como canoinha para ele e seus irmãos brincarem nas águas azuis dos mares da cidade. Aproveitavam a hora da sesta, logo depois do almoço, deixavam os pais adormecerem pegavam a skafida e se mandavam escondidos e nus. Nus sim porque a mãe lhes escondia as roupas para que não se aventurassem pelo mar.
Meu pai contava que, numa dessas vezes, eles demoraram a voltar e o pessoal da cidadezinha já se encontravam nos cafenios(cafés). Tiveram que ir pelos cantinhos, nús , e descobertos levaram aquela sova!
Em frente à cidadezinha de Marathos, existe uma ilha pequena chamada Proti. Era para lá que eles fugiam com a skafida até que fossem descobertos.