A história
do aperto de mão
Antigamente
o aperto de mãos tinha significado diferente.
Nosso
conhecido aperto de mãos, uma medida que tomamos quando conhecemos
alguém, quando queremos fazer um acordo ou um simples cumprimento, no passado,
significava “suspeita”.
Acreditava-se
que, quando alguém estendia a mão direita, queria mostrar que não estava
segurando uma arma. Os romanos, por outro lado, agarravam o antebraço do outro para
descobrirem se não havia uma faca escondida na manga.
Além disso,
achados arqueológicos e textos antigos mostram que o aperto de mãos ocorreu na
Grécia antiga a partir do séc. V a.C.
Homero fez
várias referências sobre o aperto de mãos nos seus textos, como sendo uma
demonstração de confiança. Também é retratado na arte, em murais e estátuas.
Foi retratado várias vezes em lápides, onde o falecido aparece em alguma ocupação cotidiana ou sentado entre
seus entes queridos , apertando a mão de algum deles.
Na Europa
medieval, os cavaleiros apertavam as mãos para ver se havia armas escondidas.
No séc.
XVII, acredita-se que os quackers( membros da “Sociedade religiosa dos Amigos”,
uma denominação cristã que apareceu na Inglaterra do séc. XVII com George Fox como
protagonista) adotaram o aperto de mãos como uma saudação.
Os pesquisadores
agora acreditam que o aperto de mãos é essencialmente um sinal químico entre
dois interlocutores, e que muitos, instintivamente , cheiram a mão
imediatamente após o aperto para se comunicarem com pressa! (meio estranho).
FONTE: Newsroom,
Huffpost Greece
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