Percorrendo as ilhas
gregas, avistamos esponjas naturais à venda.
São originárias da
Ilha de Kálymnos. Essa ilha é famosa
pela tradição de pesca de esponjas.
A relação do homem com
as esponjas é muito antiga. Nossos antepassados já as usavam no banho e na
limpeza das casas e espaços mais amplos.
Aristóteles já
descrevia as espécies diferentes de esponjas, sendo a mais famosa e rara
a“Achillion”, como era chamada. Por ter uma textura forte e densa era usada sob
capacetes e caneleiras.
As esponjas são
organismos vivos multicelulares com espinhos minúsculos.
São invertebrados
marinhos pertecentes ao reino animal.
Há milhares de
espécies, das quais umas 150 vivem em água doce, enquanto o resto vive em todos
os mares do mundo. São divididas em domésticas e selvagens. Das comerciáveis,
as de melhor qualidade estão no Mar Mediterrâneo. As espécies são variadas e
dependem do clima, da profundidade, da
temperatura e formato. A forma varia de acordo com a idade da esponja.
Num primeiro formato,
se assemelha a um copo e na fase adulta assemelha-se a lâminas de ventilador.
A era de ouro da
esponjas foi até 1986, quando foram
atacadas por uma doença que destruiu todas as zonas de pesca do Mediterrâneo.
Falou-se até que havia
ligação entre essa destruição e o acidente de Chernobyl.
Antes de 1986, a
colheita de esponjas chegou a uma tonelada.
Nos anos 90, começou a
haver uma recuperação dos campos de mergulhos mas, a partir de 2001, a doença
reapareceu.
Ninguém sabe o que o futuro
nos reserva em relação às esponjas.
Continuarão a existir
ou virarão peças de museu?
Fonte: Esponjas, as
lendas do Egeu de Papadakou
Fotos de Nikolaos
Smalios
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