A vila também tem um Museu de Folclore, onde você pode aprender mais sobre a história de Fatalados e, todo mês de setembro, a vila organiza uma série de festivais para celebrar a temporada de fabricação de raki.
Exoumbouro Castle
Alguns amigos pediram que eu criasse uma página ou um blog com as minhas "coisas". Resolvi me aventurar e farei um mix bem variado: indicações, sugestões , músicas, imagens e textos. Espero que gostem. Bem vindos!
SAUDOSA MALOCA
Resolvi
contar para vocês como foi a passagem da nossa família pela saudosa maloca.
Digo maloca porque, quando nos mudamos de lá,
quando eu ia visitar os amigos, eles cantavam para mim:"Saudosa maloca, maloca
querida....”
Depois dos
meus pais terem morado numa espécie de pensão de um português, mudamos para um
casarão antigo na Rua Aimorés, Bom-Retiro. Era um casarão com vários quartos,
um banheiro coletivo, um quintal central. Nos fundos , lembro-me de uns tanques
para lavar roupas.
Cada quarto
era habitado por uma família ou em casal.
Eu tinha uns
3 anos quando fomos morar lá. Para uma criança era tudo lindo. Tinha as outras
crianças para brincar. Na época eu era filha única de imigrantes lutando para
sobreviver num país estrangeiro.
Nosso quarto
era no fundo e era melhorzinho porque tinha uma escada . Sob a escada, minha
mãe cozinhava numa espiriteira . Em cima era tudo junto. Minha caminha, a dos
meus pais, um guarda-comidas e louças.
Aos poucos,
eles foram os primeiros a comprar geladeira, sofá- cama e uma televisão. Meu pai
trazia discos 78 rotações e depois long plays ( valsas, tangos, ...) e colocava
na vitrola que era seu xodó. Tinha um acordeon e tocava de ouvido.
Lembro-me de
algumas pessoas que lá moravam. No primeiro quarto , à direita, morava o Sr.
Elias, um alfaiate boa gente, sua esposa e a filha Glória , que era minha
amiguinha.
No quarto à
esquerda morava a Tessília e seu amásio, um moço bem mais novo que hoje concluo
ser sustentado por ela. Era um abusador de nós crianças. Fingia que nos
abraçava para nos bolinar. Só depois de muitos anos percebi o “safado “ que ele era.
Depois, à
direita , tinha o quarto do casal, Merentina e seu jovem marido José. Eu amava
o casal e ia sempre visita-los para ganhar azeitonas verdes que eles guardavam
num pote grande. À esquerda vinha o quarto da vovó! Era uma idosa,
provavelmente da família dos proprietários, pouco enxergava e todos ajudávamos.
Ela cozinhava num fogão à lenha.
Ficou uma
imagem do dia em que virou uma panela de água fervendo nela . Minha mãe
passando nela uma pomada amarelinha para queimaduras , nunca me saiu da memória.
Minha mãe
tinha sido enfermeira no final da guerra e não temia nada. Ela sempre socorria
quem precisava, dava injeções, se aplicava sozinha quando precisava também.
Mais no
fundo, depois do nosso quarto, havia um quarto que minha mãe logo alugou e
começou a costurar para fora, para as confecções de roupas do bairro. Havia
suas máquinas e uma mesa de corte. Enquanto minha mãe passava noites inteiras
costurando, eu adormecia embaixo da mesa de corte.
Meu pai, que
era um respeitado tenente na Grécia, teve que começar a vida e consertava
máquinas de costura em domicílio, de dia. Muitas vezes me levava com ele. Era
divertido irmos de trem para os subúrbios. Muitas senhoras me tratavam bem, me
serviam alguma guloseima.
À noite ,
para aumentar a renda, ele dormia na empresa para qual prestava serviços de
técnico, no papel de guarda- noturno. Era a loja chamada Irmãos Vitale. Muitas
noites, minha mãe preparava comida para o meu pai e íamos levar o jantar para
ele. Essa união que os salvava de tantas agruras.
No fundão à
direita morava a Odete que tinha um amante , quarda civil , João, e uma filha
Zuleika, minha amiga e inimiga porque, vira e mexe nos pegávamos. Me vem à
mente o dia em que ela me tacou um banquinho de madeira na cabeça e eu revidei
com outro nela. Ficou a imagem da mãe dela e da minha lavando nossas cabeças
nos tanques ao mesmo tempo. Fazíamos bolinhas de sabão batendo sabão com água numa lata. Brincávamos
na calçada de queimada, corda, bolinhas de gude, esconde-esconde etc.
Eu fui filha
única até os 7 anos e queria muito ter irmãos. Eu me achava importante quando
dizia aos amigos “Venham irmãos”. Queria que todos pensassem que eu tinha
irmãos.
Havia o
quarto de 2 irmãos gregos que se tornaram grandes amigos dos meus pais( Leonidas
e Sotiris). Minha mãe se condoía com a solidão deles e os chamava para dividir
suas comidas deliciosas.
O Sotiris,
até hoje me emociona quando conta essas histórias e fala da sua gratidão à meu
pai e minha mãe a qual chama de “FERA”. Era a fortaleza em pessoa.
No fundão à
esquerda, ficava o banheiro mal cheiroso. Minha mãe me dava banho em casa numa
bacia de alumínio e eu tinha um penico com “decalcomania” e tudo.Decalcomania(
uma espécie de adesivos que eram descolados com água e colados depois onde
desejássemos).
O João, pai
da Zuleika também era um abusador. Hoje sinto nojo quando me lembro das
brincadeiras dele. Colocava o isqueiro no bolso e pedia para a filha e para mim
acharmos.
Vocês
entenderam a safadeza dele. Pena que na época eu não percebia, do contrário, se
minha mãe soubesse, acabaria com ele, literalmente.
Nas
brincadeiras de rua, corríamos até a venda do Sr. Humberto, um carequinha
simpático e comprávamos, maria-mole, balas, chicletes. Havia uma caderneta onde
ele marcava o que eu pegasse e minha mãe pagava depois.
Aos poucos
minha mãe foi prosperando e alugou mais um quarto onde colocou máquinas e
empregou costureiras. Tinha espírito empreendedor.
Um dia, um
vizinho judeu, para quem minha mãe costurava, chegou até ela e disse que ela
deveria mudar para uma sala grande. Aqueles espaços não eram mais suficientes.
Minha mãe
argumentou que não teria condições de arcar com um aluguel alto. Ele, porém, sabendo da garra dela e do meu
pai, ofereceu-se para ser o fiador. Assim foi feito e a confecção dos meus pais
começou no segundo andar de um prediozinho da Rua Aimorés, perto de casa.
Puseram o nome de TACIA (meu nome).
Dessa forma
foram crescendo, alugaram outra sala e daí em diante houve muita luta, muitos
tombos, tropeços mas foram vitoriosos. Minha mãe continuou com a confecção e
sua loja e meu pai abriu uma metalúrgica que prosperou.
Mudamos para
um apartamento confortável na Rua José Paulino, que para mim, era um palácio.
Isso se deu
quando meu irmão nasceu. Eu já tinha 7 anos. Ele chegou em dias melhores.
Mesmo com
muita dificuldade, meus pais me matricularam na melhor escola de freiras,
Colégio de Santa Inês, na Rua Três Rios. É um colégio salesiano que existe até
hoje. Tive uma ótima formação e agradeço muito a meus pais.
O meu pai,
como tinha estudado mais , me auxiliava nas tarefas, ia às reuniões escolares e
cuidava do meu lado intelectual.
Minha mãe
,guerreira ,cuidava da parte prática. Fazia-me roupas lindas e cuidava de tudo
em casa até conseguir uma auxiliar pois trabalhava o dia todo.
Em cada
aniversário, eu ganhava um lindo vestido, sapatinhos, meias,luvas, bolsinha,
fita linda nos cabelos. Minha mãe me enfeitava, colocava minhas joinhas e íamos
com meu pai ao fotógrafo tirar a foto do ano.
A vila é conhecida por sua tradição única em cerâmica, seus becos pitorescos e sua arquitetura bem preservada. Trata-se de um destino perfeito para quem procura uma experiência cretense autentica, genuína e um vislumbre da rica história e cultura da ilha.
Margarites é famosa por tradição em cerâmica que remonta ao período minóico. O solo argiloso único da vila e as habilidades dos ceramistas locais fizeram da cerâmica de Margarites uma das mais famosas de Creta.
Os visitantes podem conhecer as oficinas locais e testemunhar os ceramistas trabalhando, usando técnicas tradicionais crianda peças de arte requintadas. As lojas de cerâmica de Margarites oferecem uma vasta gama de produtos, incluindo tigelas, vasos, jarras e outros ítens decorativos.
A arquitetura da vila é outro aspecto que atrai os visitantes. as construções são feitas com materiais locais, como pedra e madeira, e têm um estilo cretense único. Os becos estreitos, os arcos e os pequenos pátios criam uma atmosfera tranquila e pitoresca, que nos remete à outra era. Caminhar por Margarites é como viajar no tempo e experimentar o modo de vida tradicional de Creta.
Em Margarites, os visitantes podem desfrutar da culinária local que é baseada em ingredientes frescos e receitas tradicionais. As tavernas da vila oferecem uma variedade de pratos, desde pratos gregos clássicos como moussaka e souvlaki até especialidades locais como caracóis cozidos e cordeiro com stamnagathi, uma espécie de verdura selvagem. Os visitantes também podem saborear o raki local, uma bebida alcoólica forte feita de subprodutos da produção de vinhos.
Margarites também é conhecida por seus festivais, que são organizados durante todo o ano, principalmente durante o verão. O festival mais famoso é realizado no dia 15 de agosto, celebrando a assunção da Virgem Maria. O festival inclui uma procissão religiosa, música tradicional e apresentação de danças, comidas e vinhos locais.
Margarites é um destino único em Creta, oferecendo uma combinação de história, cultura e beleza natural.
Fonte: https://www.allincrete.com/margarites-village/
Na manhã de 22 de junho de 1826, Ibrahim iniciou o ataque às posições fortificadas dos maniates em Verga, à leste de Kalamata.
Seguiram-se ataques em 23 e 24 de junho, nas quais cerca de 2.500 mulheres de Mani (maniatisses), enfrentaram e repeliram com sucesso cerca de 10 mil cavaleiros da Infantaria Turco-Egípcia. O próprio Ibrahim, com alguns navios, bombardeou a costa de Mani, em uma tentativa frustrada de mover as forças das mulheres de Mani da frente de Verga. Ao mesmo tempo que atacavam Verga, os turco-egípcios tentaram uma ação de desembarque na baía de Diros na noite de 21 para 22 de junho. Os poucos maniates que permaneceram nas suas aldeias contra atacaram com força total.
As mulheres de Mani ( maniatisses), quase desarmadas , decidiram defender sua pátria. Na aldeia de Diros, permaneceram apenas mulheres, com foices de colheita, com pedras, com pedaços de madeira que perseguiram os inimigos até a praia de Diros.
Muitos egípcios se jogaram ao mar para se salvarem nos navios.
Apesar dos canhões que intimidaram os navios de Ibrahim, as mulheres de Mani, com foices escreveram a sua própria história. A baía de Diros ficou vermelha de sangue.
Fonte: História da nação grega , vol IV.
Ultimamente tenho pensado muito em visitar a Ilha de Chipre.
Fui procurar informações as quais passo para vocês.
Trata-se de uma ilha do leste do Mar Mediterrâneo, famosa desde os tempos antigos por sua riqueza mineral, vinhos e produtos excelentes além da beleza natural.
Compreende altas montanhas, vales férteis e praias amplas. Estabelecida por mais de 10 milênios, Chipre fica em uma encruzilhada cultural, linguística e histórica entre a Europa e a Ásia.
Suas principais cidades- a capital de Nicósia, Limassol, Famagusta e Pafos- absorveram as influências de gerações de conquistadores, peregrinos e viajantes e têm um ar cosmopolita e provinciano.
Hoje Chipre é um destino turístico popular para visitantes da Europa, principalmente por recém casados , observadores de pássaros atraídos pela diversidade de espécies migratórias da ilha e outros turistas.
Trata-se do lendário lar de Afrodite, a antiga deusa grega do amor.
Em 1960, Chipre tornou-se independente da Grã-Bretanha( era uma colônia da coroa desde 1925) como República de Chipre.
O conflito de longo tempo entre a maioria cipriota grega e a minoria cipriota turca e uma invasão da ilha por tropas turcas em 1974 , produziram uma partição real-embora não reconhecida internacionalmente- da ilha e levaram ao estabelecimento em 1975 de um estado cipriota turco de fato no terço norte do país. O Estado cipriota turco fez uma declaração unilateral de independência em 1983 e adotou o nome" República Turca do Chipre do Norte". Sua independência foi reconhecida apenas pela Turquia.
Chipre fica a cerca de 40 milhas (65 km) ao sul da Turquia, 60 milhas(100 km) a oeste da Síria e 480 milhas(770 km) a sedeste da Grécia continental.
O clima é mediterrâneo intenso, com um ritmo sazonal tipicamente fortemente marcado. Verões quentes e secos ( junho a setembro) e invernos chuvosos( novembro a março)são separados por curtas estações de outono e primavera(outubro e abril a maio, respectivamente) de rápida mudança.
Chipre fica em grandes rotas de migração de pássaros. Na primavera e no outono, milhões passam pela ilha, enquanto muitas espécies passam o inverno lá. Entre as numerosas espécies residentes estão o francolin e a perdiz chukar.
Quanto ao povo de Chipre, há dois grupos étnicos principais: o grego e o turco.
Os cipriotas gregos, que constituem quase quatro quintos da população, descendem de uma mistura habitantes aborígenes e imigrantes do Peloponeso que colonizaram Chipre a partir de 1200 A.C. e assimilaram colonos subsequentes até o séc. XVI.
Aproximadamente um quinto da população são cipriotas turcos, descendentes dos soldados do exército otomano que conquistaram a ilha em 1571 e de imigrantes da Anatólia trazidos pelo governo do sultão. Desde 1974, imigrantes adicionais da Turquia foram trazidos para trabalhar em terras vagas e aumentar a força de trabalho total.
A língua da maioria é o grego e da minoria, o turco. Há também um pequeno número de cristãos maronitas que falam árabe, bem como um pequeno grupo que fala armênio. O inglês é amplamente falado e compreendido. O analfabetismo é extremamente baixo, resultado de um excelente sistema educacional.
Quanto à religião, os cipriotas gregos são principalmente cristãos ortodoxos orientais. Os cipriotas turcos são muçulmanos sunitas. Há também comunidades menores de cristãos maronitas. armênios, católicos romanos e anglicanos na ilha.
Os efeitos da partição que se deu em 1974, desferiu um golpe sério no desenvolvimento econômico da ilha. As perda foram substanciais.
Na década de 1990, o setor cipriota grego se transformou cada vez mais em um centro de comércio de trânsito internacional, navegação mercante, serviços bancários. O setor cipriota grego aderiu à UE em 2004 e adotou o euro como moeda oficial em 2008.
A guarda nacional da República de Chipre tem um grande número de oficiais do exército grego, e a Turquia mantém uma grande guarnição no norte de Chipre. Além disso, devido às tensões contínuas entre os dois lados-que ocasionalmente se transformam em violência- a ONU manteve tropas de manutenção da paz em Chipre(UNFICYP) que policia a zona desmilitarizada que dicide o país; o reino unido também mantém duas bases militares soberanas em Chipre.
Quanto aos padrões de saúde de Chipre, são altos por causa do clima favorável e serviços de saúde públicos e privados bem organizados.
A expectativa de vida é de cerca de 75 anos para homens e 80 anos para mulheres e a taxa de mortalidade infantil é baixa.
Os cipriotas gregos falam um dialeto do grego e mantêm uma atitude um tanto ambivalente sobre os gregos do continente. No entanto, a maioria dos cipriotas gregos que vão para o exterior para sua educação pós-secundária viajam para a Grécia, e esses jovens compartilham da cultura popular da Grécia, que é cada vez mais cosmopolita. Mesmo assim , os cipriotas gregos tomam cuidado para preservar sua cultura tradicional e observar feriados importantes como Páscoa( e o carnaval pré Páscoa) e Anthestiria, um festival de flores da primavera.
Apesar de anos de conflito civil nas décadas de 1950, 1960, 1970, a geração mais jovem de cipriotas gregos cresceu em uma sociedade relativamente pacífica, estável e próspera que abrange aspectos da cultura tradicional, ao mesmo tempo em que acolhe tendências mundiais em vestimenta e entretenimento.
Essas tendências foram introduzidas não apenas pela mídia de massa, mas também por um tremendo influxo de jovens viajantes, cuja presença pode ser sentida nas casas noturnas e bares que agora abundam a ilha.
Os cipriotas gregos e turcos desfrutam igualmente de uma rica tradição de artesanato e arte popular . Entre as expressões mais conhecidas dessa arte internacionalmente estão a renda cipriota-particularmente-aquela produzida na cidade de Lefkara, perto de Nicósia- e a ourivesaria, que é praticada em toda a ilha.
A geografia fez com que Chipre herdasse inúmeras tradições culinárias- particularmente aquelas do levante, Anatólia e Grécia- mas alguns pratos, como queijo halloumi da ilha, pourgouri( um prato de trigo rachado cozido), hiromeri(uma perna de porco prensada, defumada e envelhecida) e sucuk (um doce feito de suco de uva engrossado e amêndoas), são puramente cipriotas.
Como em grande parte do mundo mediterrâneo, o aperitivo, ou meze, em Chipre desempenha um papel central, muitas vezes tomando o lugar da entrada. Frutas e vegetais frescos fazem parte de cada refeição e Chipre é famosa há muito tempo por seu vinho, a viticultura sendo praticada na ilha há milhares de anos.
As tradições literárias também são fortes na ilha.
Numerosos pintores e escultores trabalham em Chipre, e o escritório de serviços Culturais mantém a coleção estadual de arte cipriota moderna em exposição permanente e patrocina o festival Internacional de Música e apresentações teatrais Kypria anual. Na Vila de lembra, perto de Pafos, o Cyprus College os Art oferece cursos para estudantes de pós-graduação em arte. O governo incentiva jovens compositores, músicos e grupos de dança folclórica. As comunidade cipriota turca e grega têm indústrias cinematográficas ativas, e os filmes cipriotas receberam vários prêmios em competições internacionais.
As antigas tradições culturais de Chipre são mantidas em parte pela iniciativa privada e em parte pelo patrocínio do governo, especialmente por meio do escritório de serviços Culturais do Ministério da Educação e Cultura da República de Chipre, que publica livros, concede prêmios para literatura e promove publicações cipriotas. As cidades têm bibliotecas públicas, assim como muitas comunidades rurais. A Cyprus Theatre Organization, patrocinada pelo governo, encena peças de dramaturgos cipriotas contemporâneos, bem como obras clássicas.. Os antigos teatros de Salamina e Soli, no setor turco e Kourion, na parte grega, foram restaurados; uma variedade de peças é encenada em kourion, e um teatro grego foi construído em Nicósia.
Chipre tem exemplos notáveis de arquitetura militar medieval e renascentista, como os castelos de Kyrenia, St.Hilarion , Buffavento e kantara e as elaboradas fortificações venezianas de Nicósia e Famagusta.
Outros locais de importância cultural incluem a cidade de Pafos, considerada o lendário local de nascimento de Afrodite, que abriga um templo construído em sua homenagem datado do séc. XIIac; as igrejas pintadas da região de Troodos, um complexo de igrejas e mosteiros bizantinos renomados por sua exibição de murais em estilos bizantino e pós bizantino; e os assentamentos neolíticos em Choirokotia, habitados do sétimo ao quarto milênio a.c. Esses locais foram designados Patrimônio Mundial da UNESCO em 1980, 1985 e 1998, respectivamente.
Os esportes e a recreação desempenham importante papel na comunidade cipriota grega, como quando nos tempos clássicos, quando os estádios ficavam no coração das principais cidades da Ilha. Por meio da Cyprus Sports Organization, um órgão oficial formado em 1969, o governo construiu estádios, ginásios esportivos e piscinas e subsidiou associações e clubes para um amplo espectro de esportes.
A televisão e o rádio são controlados no setor grego pela semigovernamental Cyprus Broadcasting Corporation e são financiados por subsídios governamentais, impostos e publicidade. Por toda a ilha, as transmissões são em grego, turco, inglês e armênio . Os jornais diários e semanais são publicados em grego, turco e inglês. O setor turco recebe transmissões da Turquia.
Fiquei encantada com a pesquisa que fiz sobre Chipre. Com certeza é o próximo sonho a realizar: conhecê-la. Muita riqueza cultural, muita história! Imperdível!
Fonte: www.britannica.com
Teatros Antigos em atividade
Famagusta
Estátuas de terracota de Agia Irini
Chipre
Passando pelo filtro das tradições e características morfológicas de cada região, evolui para peculiaridades e técnicas locais, criando obras de arte únicas que selam uma das “facetas” da história dos têxteis.
Cronologicamente, não se sabe quando esta espécie apareceu pela primeira vez em Chipre. Pesquisadores estrangeiros descobrem, no entanto, que os primeiros exemplares que sobreviveram são obras provenientes da região do Mediterrâneo oriental. Agulhas de costura e volantes foram identificados desde os tempos pré-históricos na ilha. Representações em vasos e terracotas, expostas em muitos museus cipriotas, demonstram que a decoração têxtil era conhecida desde a antiguidade. Informações históricas testemunham que durante a era bizantina a arte do bordado era usada para decorar bordados elaborados, vestidos e mantos. Também era conhecida pelos seus fios de seda e ouro, 'Or De Chypre', que lhe conferiam luxo e imponência. Os viajantes estrangeiros que visitaram a ilha durante o século XVI viram e escreveram sobre, entre outras coisas, as elaboradas obras de arte do bordado cipriota. No entanto, os exemplares mais antigos encontrados em coleções particulares e museus são os dos séculos XVIII e XIX.
Fonte: http://www.cyprushandicraft.gov.cy/dmculture/chs/chs.nsf/page08_gr/page08_gr?OpenDocument.
Essa aldeia, Sidirokastro, em Messinia, Grécia, é uma galeria de esculturas ou um museu aberto, algo que os visitantes não encontrarão em nenhum lugar do mundo.
Doze grandes escuturas , da autoria do escultor grego de renome internacional, Kostas Georgakas, adornam as pitorescas ruelas de Siderokastro, no município de Trifylia, não sem razaão, dando à capital histórica de Messinia, o apelido de "Vila das Estátuas"!
À entrada da aldeia, os visitantes são recebidos pela estátua
de Artemis, a deusa da caça, enquanto a praça central é dominada
pela imponente estátua de bronze do "Agricultor", com 2,20 metros de altura, segurando um feixe de orelhas de milho . Trata-se de um verdadeiro hino ao agricultor grego que trabalhou por gerações e gerações.
Na escadaria de 88 degraus que conduz à histórica Igreja Santa de Agios Nikolaos, construída em pedra, encontra-se a maior parte das estátuas do artista de renome internacional. Destaca-se o Herói Tombado: um dos maiores da Grécia. Representa o soldado grego da epopéia dos anos 40, quando recebe a bala inimiga no coração. Seus joelhos dobram , seu último olhar se volta ao céu.
Os visitantes, além das estátuas, podem admirar a paisagem pitoresca , as casas de pedra e também a histórica Igreja de Agios Nikolaos, construída em 1912. Os visitantes encontrarão muita informação sobre a história da vila, objetos da época, documentos da Revolução, no Museu do general Panagiotis Georgakopoulou, onde existe uma sala de leitura, bem como um Museu do Folclore da aldeia e também o Museu da igreja, onde se guarda o santo Graal que os heróis de 21 partilharam antes de partirem para a batalha.
Fonte: notospress.gr